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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Literatura»Trabalho de Said ganha reflexão de intelectuais brasileiros
Literatura

Trabalho de Said ganha reflexão de intelectuais brasileiros

Livro organizado pelo Instituto da Cultura Árabe é resultado de uma homenagem feita a Said em 2003 e traz a reflexão de pensadores brasileiros a respeito da atualidade de sua obraEm 2002, em depoimento para o documentário “Selves and others: a portrait of Edward Said”, de Emmanuel Hamon, o intelectual palestino olhou para uma foto sua, em preto e branco, tirada 11 anos antes, em 1991, em que está em primeiro plano diante de um fundo escuro e um olhar penetrante para a lente. “Um senhor soturno, de olhar sério e idade incerta. Você vê que ainda não tenho os cabelos brancos”. Said disse que na época da foto sabia que tinha leucemia, mas não tinha recebido qualquer tratamento. Completa: “uma foto sombria, com certa angústia e bastante incerteza. Um panorama severo de um intelectual da oposição”.

Ser um intelectual de oposição foi a escolha que Said fez, pelos caminhos que seguiu em seu trabalho, até o final de sua vida. Para ele, o intelectual não devia legitimar ou aceitar qualquer forma de poder, mas sim provocar e desafiar consensos. E é esse retrato, de um intelectual inquieto com o absurdo da dominação do outro, que agora o Instituto da Cultura Árabe e a Editora Casa Amarela trazem para o público no livro “Edward Said: trabalho intelectual e crítica social”. O livro traz artigos de Aziz Ab´Saber, Milton Hatoum, Francisco de Oliveira, Marilena Chauí, Ricardo Antunes, José Arbex Jr., Ali El-Khatib, Soraya Smaili, Lejeune Mato Grosso, Arlene Clemesha, Paulo Farah, Francisco Miraglia e Emir Sader.

O escritor Milton Hatoum – autor de “Relato de um certo Oriente” e “Dois Irmãos” –, para quem Said foi um dos grandes pensadores da segunda metade do século XX, diz que ele “traduziu para o ocidente uma complexidade do mundo árabe que sempre foi menosprezada. Como intelectual palestino e um dos grandes da segunda metade do século XX, divulgou a legitimidade de uma cultura escondida”.

O mundo árabe do qual Hatoum fala foi uma das fontes de produção para Said. O palestino admitia que sempre teve que negociar entre as suas diferentes identidades e que o sentimento de exílio e de não pertencer sempre esteve presente, mesmo antes de conseguir articulá-lo.

Nasceu na Palestina em novembro de 1935, em uma terra ainda não independente e sob mandato britânico. Estudou grande parte de sua infância e adolescência no Egito também colonizado. Lá, em um país de maioria muçulmana, se sentia fora de lugar como parte de uma família de árabes cristãos. Pai e mãe eram palestinos, mas Wadie Said, o pai, tinha cidadania estadunidense, estendida aos filhos, e a mãe era descendente de libaneses cristãos.

Depois, quando foi para os Estados Unidos continuar os estudos, a sensação de se perceber em um país onde os árabes são o outro dá um outro caráter a seu exílio. Ele admite que em um primeiro momento “sentia vontade de desaparecer”. No entanto, a partir de 1967, quando Israel ocupa os territórios palestinos, Said começa a consolidar o sentimento de revolta e, ali, se torna um ativista político.

Dez anos depois seria lançada a sua obra mais conhecida, “Orientalismo”, em que detalha o processo da construção da imagem do árabe a partir do século XIX, com o propósito de dominação por parte das potências européias. Na obra, também mostra como esse orientalismo foi atualizado quando os Estados Unidos ocuparam o lugar de grande potência no mundo.

Para Hatoum, o palestino fez um análise consistente e “procurou analisar o movimento colonialista e imperialista, como foram traduzidos no discurso e na representação. Procurou demonstrar a visão que o mais forte tem do colonizado”.

Já para Ricardo Antunes, sociólogo e professor da Unicamp, apesar de Said dirigir sua crítica para o modo como as potências olham para o mundo árabe e muçulmano, o corpo de conhecimento do intelectual é importante para ajudar a entender as atuais relações de disputa que se dão entre a potência Estados Unidos e outras nações periféricas subjugadas que buscam alternativas de resistência contra o pensamento hegemônico, não só econômico, mas também cultural. “Ele ajuda a pensar a complexidade nação e mundo, e na Palestina talvez essa seja a demonstração mais explosiva do problema. No Brasil, Argentina, México, Peru, Bolívia, e na Venezuela, que é a que está a frente nesse processo na América Latina, existem lutas que se dão num espaço amplo, com as identidades e as ‘desidentidades’, lutas no espaço do país, do continente e do mundo”, afirma Antunes.

Para Said, o grande problema intelectual com o qual se debatia era se existia a possibilidade de conciliar humanismo e conhecimento, sem que fosse produzida qualquer tipo de dominação.

Mamede Jarouche, professor do departamento de Língua e Letra Árabes da USP, diz que Said construiu um instrumento teórico que é amplo e pode ser aplicado para entender mesmo as desigualdades que existem dentro do Brasil. “Embora na aparência o objeto seja o Oriente Médio, sua obra fornece instrumentos para analisar as relações entre centro e periferia, dá para pensar o Brasil com o mundo e o interior do próprio Brasil. Dá para analisar uma idéia que está em Euclides da Cunha, por exemplo, a diferença entre o interior e o litoral. As desigualdades e a tensão que existe entre dois pontos”.

Said, através da força de seu trabalho e da consistência intelectual que manteve, aparece como um ícone da luta de resistência contra a dominação imperialista. “Sua influência continua. Ele é um autor traduzido em 30 idiomas. Fui para a Itália lançar um livro e a editora que editou meu livro é a mesma que edita o livro do Said. Ele é lido por alunos e professores, muitas pessoas na Europa conhecem sua obra”, afirma Hatoum.

O palestino jamais se fixou em qualquer movimento político. Foi atacado pela extrema-direita sionista dos Estados Unidos, criticava duramente a política dos Estados Unidos e de Israel de privação da vida palestina, mas também era um dos mais ferozes críticos da conduta política da Autoridade Palestina e de Yasser Arafat.

“Ele se tornou um ícone de uma esquerda não dogmática. De uma esquerda independente e não-partidária. Ele abandonou a OLP. Tinha uma perspectiva solitária. Sua grandeza intelectual vinha solidão”.

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