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Você está em:Home»Cinema - ICArabe 10 anos»Premiere ICArabe estreia promovendo diálogo sobre o uso do véu islâmico
Cinema - ICArabe 10 anos

Premiere ICArabe estreia promovendo diálogo sobre o uso do véu islâmico

Inédito no Brasil, o documentário apresenta três mulheres muçulmanas, de diferentes etnias, que vivem no Reino Unido. O foco central é o uso do véu como um processo íntimo, concedendo a ele uma perspectiva crítica e particular.

Morando na Inglaterra durante 9 anos, Betty Martins se questionou sobre o crescimento do uso do véu  entre as mulheres naquele país e os estereótipos veiculados pelos meios de comunicação, sociedade e instituições políticas. A partir desta reflexão, decidiu desconstruir a própria concepção que tinha sobre o assunto e fazer o documentário, o terceiro de sua carreira. “É um trabalho totalmente dependente do contexto. É uma crítica ao Reino Unido, onde as mulheres são discriminadas por usarem o véu”, afirmou.

A questão da representação

Na construção do documentário, contou a cineasta, a preocupação era com a representação das mulheres muçulmanas e o véu islâmico. “Na Europa, por uma série de fatores históricos, elas são sempre representadas como o outro. Eu quis diminuir isso. No filme, a autonomia é cem por cento delas. Na mídia elas nunca têm as agências, é sempre a religião, o homem, e escutando-as falarem, percebemos que não é bem assim. Elas não estão reproduzindo rituais. Elas personificam, se apropriam do véu. Não se conhece o véu sem antes conhecer a mulher. É essa a poética do filme”, afirmou a diretora ao público, após a exibição.

O discurso construído sobre a mulher que usa o véu, como disse Betty, satisfaz a interesses políticos. A cineasta seguiu na direção contrária, com uma produção “antissensacionalista por essência”, no qual até a música é uma desconstrução. “Essas mulheres só saem na mídia quando algo ruim acontece. Meu trabalho é uma alternativa a isso tudo.”

Segundo a antropóloga Francirosy Campos, o grande desafio hoje é transformar o estereótipo nesse discurso mais humanizado. “Nessa antropologia compartilhável há a ideia de que eu permito que o outro fale quem ele é. São elas que estão dizendo quem são, porque fizeram a opção, a dificuldade do processo”. O véu, explicou a antropóloga, é uma obrigação religiosa. “A vestimenta é todo um comportamento islâmico. Para o muçulmano, é mais que um pano na cabeça. Pouco importa a cor, o tamanho ele tem que construir essa modéstia feminina.”

Ao falar sobre a preocupação do documentarista com a narrativa em detrimento da paisagem, Francirosy lembrou o cineasta Eduardo Coutinho, morto no domingo, dia 2. Segundo ela, o filme de Betty Martins traz essa característica e é uma excelente maneira de homenageá-lo. “Construímos o discurso para o nosso interlocutor. Se é verdade, se é mentira, se aquela moça tira o niqab, se ela não vivencia isso, é o discurso que fica, é a experiência. O que fazemos na antropologia é tentar buscar essa humanização do outro, essa escuta refinada para o que o outro está querendo dizer.”

Diferentes feminismos

O feminismo, em suas diversas matizes, perpassou toda a discussão. Betty criticou a forma como os grupos de cada lugar costumam ver o assunto, julgando sob o ponto de vista desse contexto. Como no ano passado, quando o grupo feminista Femen fez um movimento convocando as mulheres a tirarem seus véus. “Existe todo um movimento de mulheres feministas que usam o niqab ou o hijab. Essa chamada foi alienada e criou mais uma separação entre essas mulheres. Há diferentes formas de feminismo. Sou a favor do pensamento feminista do conhecimento pela experiência das mulheres, não por ideologias sem análise do contexto.”

Francirosy compartilha do mesmo pensamento. Para ela, existem vários feminismos e tornar-se mulher envolve um processo singular que está intrinsecamente ligado à cultura, à religiosidade de cada sociedade. “Ser mulher muçulmana na África é diferente de ser mulher muçulmana no Brasil. Existe todo um contexto cultural que ela vai ter de enfrentar. É preciso fazer o exercício da alteridade. “Quando olhamos para o outro com essa sensibilidade começamos a olhar para nos mesmos.”

Quando o assunto é o olhar sobre a opressão feminina, a antropóloga pontuou que esta pode ser vista em qualquer parte do mundo, inclusive no Brasil, o primeiro país da América Latina a ter uma delegacia da mulher. “O grande grau de violência doméstica em todas as classes sociais está no Brasil. Os problemas que existem são como os nossos, não têm a ver com religião. Não é porque é muçulmano. O problema é porque é humano e por ser humano estamos lidando com conflitos sociais.”

Espectadores refletindo juntos 

O documentário de Betty Martins impressionou o público no CCBB-SP. Para Geovana Moreira, estudante de Relações Internacionais, a produção é original ao mostrar a experiência de cada mulher no processo de uso do véu. “O filme aborda a questão de uma forma muito individual e autêntica, vai ao contrário do que a mídia apresenta, que é uma perspectiva generalizada de opressão, principalmente, dos homens em relação à mulher dentro da religião islâmica”.

“Fico feliz pelo projeto”, disse a brasileira Alessandra Melo, que nasceu em família católica e há dois anos se converteu ao islã. Ela usa o véu há seis meses. “O que é retratado para nós brasileiras convertidas não é nada do que se imagina. Espero que venham cada vez mais filmes desse tipo, que trazem à tona esse assunto para melhorar o entendimento das pessoas”, opinou.

No Brasil, segundo Francirosy, a cada dez convertidos, sete são mulheres. A antropóloga, que há 16 anos pesquisa sobre o Islã, acredita que o documentário realiza um trabalho importante, ao tentar desfazer uma ideia há muito enraizada nos diversos âmbitos das sociedades. “É tanto estereótipo, tanta violência na mídia, na academia, inclusive. Uma violência gerada de todas as maneiras. O filme vem trazer um bálsamo, um relaxamento. Que bom que alguém pode construir a imagem de uma mulher muçulmana que não seja a mulher oprimida, coitada, sofrida.”

O diretor cultural do ICArabe e curador do Premiere ICArabe, Geraldo Godoy de Campos, ressaltou a importância e a necessidade de discussões nesse sentido como forma de conscientização. “Somos vítimas de um conjunto de representações que são veiculadas com interesses políticos claros, que fazem parte de um contexto de relações de poder, geopolíticas, econômicas. Muitas vezes compramos essas representações sem considerar que elas estão inseridas nesses contextos.”

A ideia do projeto Premiere ICArabe, disse Godoy de Campos, é ter artistas brasileiros, artistas plásticos, cineastas, músicos, escritores que produzem reflexões relacionadas à temática árabe. “São pessoas que podem fazer desta iniciativa um espaço para que, ao adquirir informações, consigamos romper preconceitos e estereótipos. A Betty tem um trabalho muito bom. Não é só o fato ter realizado um belo documentário. Ela faz um trabalho militante de não apenas exibir o documentário, mas propor também o debate.”

Para a diretora Betty Martins, a reflexão tem grande relevância para o Brasil e a parceria com o Instituto de Cultura Árabe foi muito gratificante. “É um trabalho independente e o ICArabe foi essencial. Abriu as portas e não teve nada que não pudesse ser falado. Apesar de ter feito tantas exibições no Reino Unido, esta no Brasil foi muito mais critica, livre para falar de religião e política. Muitas instituições da Europa preferem não tocar nesse assunto. Fico feliz pela parceria que desde o começo foi muito natural e aberta.”

Em São Paulo, o filme continua em cartaz até domingo, 9, no CCBB-SP (veja serviço abaixo). No dia 11, será apresentado na Universidade Federal do Ceará. Veja em nossa agenda: http://www.icarabe.org/eventos/exibicao-do-filme-sem-sempre-me-vesti-assim-de-betty-martins-e

Para assistir ao trailer do filme, acesse http://vimeo.com/61835953

Serviço:

Premiere ICArabe – exibição do filme “Nem Sempre Me Vesti Assim”, de Betty Martins
Em cartaz: até 9 de fevereiro, às 12h30
Onde: CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Álvares Penteado, 112 | Centro | São Paulo | Tel. (11) 3113-3651 / 3113-3652 | www.bb.com.br/cultura
Quanto: grátis (é necessário retirar ingresso com até uma hora de antecedência)
Lugares: 70

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