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Você está em:Home»ENTREVISTAS»“Eleições no Egito não passam de retórica de Bush e Mubarak”
ENTREVISTAS

“Eleições no Egito não passam de retórica de Bush e Mubarak”

A eleição presidencial que será realizada no Egito no dia 7 de setembro próximo é, à primeira vista, uma vitória da democracia. Mas os ventos democráticos prometidos pela administração de George W. Bush para o Oriente Médio não sopram no Egito. O atual presidente do país, Hosni Mubarak, concorre a um quinto mandato – ele é chefe de Estado desde 1981. Pressionado pelos Estados Unidos, Mubarak realizou reformas políticas, mas que nada mudaram o tortuoso processo eleitoral egípcio. Nos últimos meses os candidatos oposicionistas foram ameaçados e até presos. Sofreram restrições impostas pela legislação do país que só é flexível com o atual presidente. A questão é: porque realizar uma eleição se já há um vitorioso antes mesmo de as urnas serem abertas?

Leia a entrevista:

Icarabe: Atualmente o Egito pode ser considerado um país democrático?
Hayat Alvi: O Egito, como todos os regimes do Oriente Médio, diz ser democrático. Desde o período pós-colonial, o Egito instalou uma ditadura sob a forma de um presidente eleito. Todas as eleições na história moderna do Egito têm sido mais por aparência do que realmente justas, abertas e pluralistas. Eleições foram fraudadas com presidentes como Mubarak, Saddam Hussein, e o falecido Hafez al-Assad, da Síria, registrando votações altas como 99,9% em seu favor. Obviamente, isso se mostra suspeito. Todos sabem que eleições nesses países constituem um jogo. Os governantes jogam esse jogo para mostrar a imagem, para o mundo e para seu povo, de que estão abraçando a democracia, apesar de que na realidade são nada mais do que ditadores.
Hoje, os líderes do Oriente Médio como Mubarak, têm medo de ser o próximo chefe de Estado a cair em desgraça como Saddam Hussein. Eles não querem ser o próximo com um médico examinando seus dentes e cabelos em frente a uma câmera e o mundo inteiro assistindo.

Icarabe: A eleição do dia 7 de setembro será justa e democrática?
Hayat: Não, como eu disse as eleições no Egito nunca foram justas e democráticas.

Icarabe: Como Mubarak conseguiu ficar tantos anos no poder e ainda disputar uma nova eleição?
Hayat: Mubarak conseguiu se manter no poder da mesma forma que outros ditadores fizeram: através do uso da força, e mantendo as necessidades básicas dos mais pobres, como os subsídios do pão. Ao mesmo tempo, necessidades como aumentar o salário mínimo, melhorar a distribuição de renda, reduzir a inflação e desenvolver o país continuaram sendo negligenciados. Só para se ter uma idéia, o analfabetismo atinge ao redor de metade da população de 75 milhões!
O Egito, como muitos outros países da região operam em sistema de clientelismo e protecionismo. Por isso há tanta corrupção. É por isso que ditadores como Mubarak conseguem se manter no poder por tanto tempo. Enquanto seus clientes estão satisfeitos e com seus favores garantidos, os líderes conseguem apoio da elite dominante. Além disso, a maioria dos líderes como Mubarak precisa do apoio dos militares. Novamente, enquanto os militares apóiam o governante, ele não tem com o que se preocupar em relação a levar adiante medidas autoritárias e antidemocráticas. Exatamente como as leis de emergência que são mantidas desde o assassinato do presidente Anuar Sadat em 1981. Mubarak também tem sido bastante astuto. Ele conseguiu manter o Egito fora de qualquer guerra contra Israel e outros grandes conflitos. Ele continua a cortejar os Estados Unidos como um forte aliado e recebe grandes somas de ajuda dos Estados Unidos. Essas realidades mantiveram os egípcios complacentes diante de seu regime.

Icarabe: O governo egípcio é um dos principais aliados no Oriente Médio dos Estados Unidos, cujo governo prega democracia para a região. Mas o governante egípcio é um ditador. Não é um paradoxo?
Hayat: Certamente. Contudo, a política norte-americana em relação ao Oriente Médio nunca foi condizente com a democracia e os princípios democráticos. Olhe as relações entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita. O reino saudita é um dos mais brutais, totalitários e autoritários regimes do mundo. Claramente, é o interesse no petróleo que mantém as relações norte-americana e saudita tão fortes, ignorando-se e desprezando-se as contradições. Da mesma forma, é interesse dos Estados Unidos manter boas relações com o Egito porque ele é o país árabe mais populoso da região, assinou os Acordos de Camp David com Israel, em 1979, e desempenha um papel de liderança nos assuntos e na política árabe, o que pode favorecer os interesses norte-americanos. Então, por causa desses motivos e interesses estratégicos, as contradições e paradoxos em relação à natureza antidemocrática da liderança de Mubarak são toleradas pelas administrações americanas.

Icarabe: A política de Bush de “exigir” democracia no Egito é apenas uma questão de imagem?
Hayat: A administração Bush tem um problema de imagem. Sabe-se que não tem sido consistente tanto em suas políticas externas quanto internas. Palavras como “democracia”, “liberdade”, etc., são retórica política para convencer a opinião pública de que eles realmente acreditam e aplicam esses conceitos. Observando como George W. Bush ascendeu ao poder nas eleições de novembro de 2000, nós percebemos muito bem que ele e seu círculo familiar e de amigos restringiu e violou a democracia ao manipular o sistema eleitoral e judiciário dos Estados Unidos. Agora, a administração Bush tenta usar de retórica política para se sair bem aos olhos do público, e muitos americanos acreditam no que eles ouvem das bocas dos oficiais do governo e da mídia. Por sorte, ao mesmo tempo, muitos americanos não acreditam neles. O Egito recebeu um prêmio do governo norte-americano por fazer a paz com Israel em 1979, nos Acordos de Camp David. A pressão do governo Bush sobre Mubarak é para exibir ao mundo que Bush não está sendo inconsistente em seu esforço por democracia no Oriente Médio, o que foi uma das alegações que eles usaram para atacar o Iraque e derrubar o cruel ditador Saddam Hussein. A mesma retórica está sendo usada para pressionar o governo de Mubarak. Mas, porque o Egito fez paz com Israel, a administração Bush não pode pressionar muito. Eles não querem perder um aliado pró-americano no Oriente Médio que tem uma paz fria com Israel. Eles precisam do Egito para manter o equilíbrio. Ameaças de cortar ou reduzir a ajuda americana ao Egito também podem ser usadas para os Estados Unidos ganharem vantagens políticas, com o governo egípcio cumprindo com os interesses americanos. Essa é outra razão por que a ajuda financeira e militar continua sendo despejada no Egito.

Icarabe: Em sua opinião como será o cenário político no país após as eleições?
Hayat: Tudo o que eu posso afirmar é que parece que Mubarak vai continuar no poder e as coisas vão continuar da mesma forma nos próximos anos no Egito. Em outras palavras, nada vai mudar dramaticamente no sistema político. Contudo, os novos movimentos de oposição e ativismo são sinais de esperança. Eles deverão fazer a diferença, mas ainda vai levar algum tempo. Nada acontece rápido no Oriente Médio, exceto quando ocorrem revoluções efetivas. Qualquer coisa é possível, mas é muito difícil fazer previsões nesse estágio.

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