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Imigração

Histórias árabes no Nordeste brasileiro

Conhecer a cidade de Floriano, a cerca de 250 quilômetros de Teresina, no Piauí, é passar pela história da colonização árabe no Nordeste, das últimas décadas do século 19 à primeira metade do século 20. Neste período, 80 famílias árabes, a maioria síria, chegaram à região, fugidas do domínio do Império Otomano. Lá, ajudaram a formar o município, introduziram hábitos e protagonizaram histórias que são contadas até hoje.

“Eles começaram a chegar em Floriano na época em que a cidade estava em formação, por isso interferiram tanto”, diz Oscar Procópio, vice-prefeito do município e autor da tese “Aprendendo com o outro: os árabes em Floriano”, defendida em 2008 na Universidade Federal do Piauí.

Ele conta que uma das principais mudanças realizadas pelos recém-chegados foi no funcionamento do comércio local. Diferentemente dos comerciantes piauienses, que fechavam suas lojas na hora do almoço e que só vendiam mediante pagamento à vista, os árabes mantinham suas lojas abertas o dia inteiro e introduziram o crediário, com as mercadorias sendo pagas somente um ano após sua compra.

Luis Paulo de Oliveira, professor aposentado e que ajudou na conclusão do livro “Floriano, sua história, sua gente”, da professora e historiadora Josefina Demes, explica como funcionava o crediário árabe-florianense. “[O comprador] saía daqui de Floriano e ia para outros estados, Bahia, Goiás, Maranhão. Compravam aqui e, quando voltavam, eles pagavam. Compravam bastante para vender o ano todo”.

Outro fato que chamou a atenção da população local era a participação das mulheres árabes nas atividades das lojas. “Naquela época, mulher não trabalhava. Isso foi uma novidade”, relata Procópio.

Imagem removida.Não foi de se estranhar, então, quando o sucesso das “lojinhas” começou a incomodar os vendedores locais, a ponto de os árabes serem expulsos da cidade, só voltando com a interferência do governador. “Eles contribuíram para tornar Floriano um grande centro comercial na época”, diz o vice-prefeito.

Se não bastassem os conflitos comerciais, a língua também foi outra barreira que os árabes tiveram que vencer para viver em Floriano. “Eles falavam pouco para não serem discriminados. Quando chegaram aqui, a primeira coisa [que faziam] era esquecer o árabe”, conta Oliveira.

Do esforço para se inserir na sociedade de Floriano, os árabes deixaram uma grande herança na vida do município. Hoje, esfiha, quibe, tabule, babaganush e companhia são pratos comuns na culinária florianense. “Muita coisa da parte alimentar deles foram introduzidas na cidade, tanto que a gente vê não como se fosse árabe, mas como se fosse de Floriano”, conta Procópio.

A arquitetura, é claro, não poderia ficar de fora. O primeiro sobrado da cidade foi construído por um árabe e casas particulares exibem inscrições na língua árabe em suas fachadas.

Esfiha com cajuína

Mas além da herança tradicional, um dos fatores mais marcantes da imigração árabe para Floriano é o folclore resultante das misturas das duas culturas. A interação de povos com hábitos tão diferentes não poderia deixar de render boas histórias. Durante um longo tempo, elas foram passadas oralmente até que um entre os cerca de seis mil descendentes de árabes que vivem em Floriano decidiu registrá-las para que sua cidade tivesse seus contos preservados.

Salomão Cury-Rad Oka é dentista. De família síria, cresceu ouvindo histórias de seus familiares e amigos. Há cerca de quatro anos, ele começou a coletar os contos que ouvia e foi chamado a escrevê-los no jornal local.

Com o sucesso da coluna, veio um blog e, no final deste ano, ele deve lançar um livro, reunindo algumas das melhores histórias que já ouviu sobre o folclore que une árabes e florianenses.

Imagem removida.O personagem mais freqüente destas histórias é Salomão Mazuad, um árabe que chegou ao Piauí em torno de 1910. “Ele é o grande ícone do nosso folclore. Ele levantou um grande patrimônio financeiro aqui em Floriano”, conta Oka. De acordo com o dentista, o que tornava Mazuad especial era sua inteligência “fora do comum” e seu forte carisma. “Ele teve mais de 400 afilhados na cidade”.

O livro de Cury-Rad terá o título de “Esfiha com cajuína”. A esfiha, comida típica árabe, e a cajuína, bebida típica do Piauí, representam a mistura dos dois povos em Floriano. “São situações inusitadas entre o piauiense e o árabe. A gente coloca um pouco da cultura árabe e brasileira e sempre dá uma lição de moral com cunho cômico”.

O autor já tem 200 histórias coletadas. Nem todas entrarão no livro, mas o número de contos só tende a crescer, resultado de uma mistura rica em cultura, que passa de geração para geração. “Tem gente que marca consulta comigo só para falar do pai”, conta o escritor.

 

Fonte: ANBA – Agência de Notícias Brasil – Árabe

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