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Literatura

As mil e uma traduções imperiais

Se as histórias de “As Mil e Uma Noites” tornaram-se famosas no Ocidente foi graças ao trabalho do orientalista francês Antonie Galland, que traduziu 50 destes contos para o seu idioma, entre os anos de 1704 e 1717. Mas a língua portuguesa não ficou tão para trás e também ganhou uma primeira tradução direta de uma das mais famosas obras da literatura árabe ainda no século 19, e por mãos nobres, as de D. Pedro II, que dedicou um bom tempo de seus estudos linguísticos às histórias de Schahrazad.

Este trabalho de tradução de D.Pedro II, realizado após a proclamação da República no Brasil, durante seu exílio na França, foi tema da dissertação de mestrado da pesquisadora Rosane de Souza, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Seu interesse por história e a leitura da biografia do imperador chamaram sua atenção para o tema e ela decidiu pesquisar os manuscritos da obra, guardados no Museu Imperial de Petrópolis.

Ela conta que o imperador tinha um grande “amor pela cultura oriental”. De fato, D. Pedro II foi o primeiro chefe de estado brasileiro a visitar o Oriente Médio, em 1876, quando passou por Egito, Síria, Líbano, Turquia e Palestina. “Ele já buscou essa viagem por seu interesse pela cultura do Oriente. Pode ser que tenha conhecido o livro por lá”, diz Rosane.

Arquivo Pessoal Arquivo Pessoal

Rosane: estudo sobre as traduções do imperador
De acordo com a pesquisadora, o imperador começou seus estudos da língua árabe durante o período da Guerra do Paraguai (1864-1870). Ele teve dois professores, chamados Karl Henning e Seybold, mas os estudos da tradução de “As Mil e Uma Noites” feita por D. Pedro indicam que ele a fez sozinha, sem o auxílio de um orientador.

“Havia erros de tradução que mostram que não havia revisão de alguém que tinha grande conhecimento da língua”, afirma Rosane. Em seu trabalho, a pesquisadora, que não fala árabe, contou com a ajuda de Mamede Mustafá Jarouche, professor do Departamento de Letras Orientais da Universidade de São Paulo (USP) e autor da tradução completa de “As mil e Uma Noites” para o português, publicada em 2005.

Rosane teve acesso à tradução de 84 noites produzidas pelo imperador. O primeiro caderno estudado data de 21 de janeiro de 1890 e traz da 36ª à 69ª noite. Já o segundo, iniciado em 10 de julho de 1890, contém o final da noite 69ª e termina na 120ª noite. A última página é assinada em 9 de novembro de 1891, menos de um mês antes da morte de D. Pedro II, no dia 5 do mês seguinte. Segundo a pesquisadora, ainda faltam ser encontrados os manuscritos que contém as traduções do prólogo até a 35ª noite.

Além de “As Mil e Uma Noites”, o imperador traduziu ainda obras escritas em grego, hebraico, francês, inglês, italiano e alemão. Foi em alemão, aliás, que D. Pedro II leu a obra pela primeira vez. O livro em língua árabe utilizado para a tradução do monarca foi o de Breslau (há cinco diferentes edições em árabe da obra), publicada na Alemanha em 1825.

A pesquisadora conta que D. Pedro II não tinha intenção de publicar a tradução em português de “As Mil e Uma Noites”. “Ele usava a tradução como aprendizagem da língua e para exercitar o conhecimento do árabe”, relata. “Ele conta nos diários que não queria publicações porque achava que não estava à altura da um tradutor”, completa.

No entanto, o estudo de Rosane indica que as traduções do monarca brasileiro eram, sim, de boa qualidade. Segundo ela, há trechos traduzidos por ele muito similares à tradução feita posteriormente por Jarouche, que não havia lido os manuscritos imperiais quando fez o seu trabalho. A pesquisadora diz que até mesmo os versos apresentavam tradução muito próxima à feita pelo professor da USP.

Como mais uma indicação do bom trabalho do imperador, a pesquisadora lembra que os manuscritos de D. Pedro II eram um primeiro trabalho de tradução, não tendo passado por qualquer tipo de revisão, contendo borrões e outras indicações de um trabalho inicial, enquanto a tradução mais recente é um trabalho acabado e revisto.

Fiel aos originais árabes, o imperador também manteve o estilo original do texto, ignorando a estrutura da língua portuguesa, muito diferente da usada na língua oriental. Segundo Rosane, isto mostra que D.Pedro seguia uma linha de tradução alemã, do século 19. “Eles querem que o leitor conheça como o texto é no original”, explica.

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