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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Literatura»Livro de Raphael Karan retrata viagens ao redor do mundo sobre duas rodas
Literatura

Livro de Raphael Karan retrata viagens ao redor do mundo sobre duas rodas

Quando Raphael Karan foi demitido do cargo de administrador da empresa onde trabalhava, percebeu que era o momento de mudar de vida e realizar um sonho que alimentava desde a adolescência, vivida nos anos 1980: conhecer o mundo sobre duas rodas. Após ler um artigo sobre um colombiano que largou tudo para uma viagem pelo mundo em sua motocicleta, o ex-executivo aproveitou a primeira oportunidade e viajou de moto pela Europa. Apaixonou-se pelo asfalto e pela sensação de liberdade que o veículo oferece. E decidiu-se: viajaria pelos cinco continentes.

A aventura é contada ao longo de 336 páginas ilustradas com 120 fotos, que vão além dos roteiros turísticos: com linguagem simples e divertida, Raphael constrói sua narrativa envolvendo o leitor em sua viagem de descobrimento, na qual viveu experiências, durante oito anos, com diversas culturas, entre aborígenes australianos, hospitaleiros iranianos, místicos sadhus indianos e despossuídos africanos subsaarianos. A narrativa vai revelando, a cada nova parada, detalhes da jornada, como as dificuldades enfrentadas nas fronteiras e a forma como preparava suas motos para um  novo embarque.

Foram mais de 160 mil quilômetros rodados e 60 países visitados por Karan pelo Oriente Médio, Ásia, África, América do Sul, Central e do Norte, Europa e Oceania. “Uma das minhas preocupações neste livro foi propor uma reflexão também sobre os aspectos sociais de cada uma das civilizações por onde passei, sem deixar de mencionar as causas e os efeitos das muitas intervenções estrangeiras a esses povos”, explica o autor, que também é colunista da Revista OS.

Confira o depoimento de Raphael Karan ao ICArabe sobre momentos de sua  aventura pelo mundo:

A experiência no Oriente Médio 

O Oriente Médio povoa meus sonhos desde criança. Durante os almoços de domingo, meu pai, que nasceu em Baskinta, Líbano, punha na “vitrola” para tocar seus discos com canções árabes. Lembro-me das fotos das capas com camelos, pessoas com túnicas, mesquitas e tamareiras. O velho Nametalla, este era seu nome, nunca teve oportunidade de regressar ao seu país. Eu acabei fazendo isso por ele e por mim. Caso tivesse que usar apenas uma palavra para descrever o Oriente Médio, seria: hospitalidade! Na verdade essa característica pode ser observada desde que se cruza o Bósforo. Turquia, Irã (a hospitalidade corre nas veias deste povo), Síria (idem), Líbano, Jordânia são exemplos de países onde, mesmo não necessitando de auxílio, ele lhe é oferecido. Pessoas ao ver a bandeira do Brasil hasteada na traseira da moto paravam-me e convidavam a pernoitar em suas casas: “venha para minha casa, lá você poderá descansar, minha mulher lavará sua roupa e lhe fará comida”. Neste momento, outro que escutara a conversa disse: “Vá, seja seu hóspede”. Aquilo que eu entendia por hospitalidade, era elevado exponencialmente a um nível para mim desconhecido. Eu agora cruzava os desertos, conhecia as incontáveis ruínas das primeiras civilizações, apreciava a deliciosa culinária local e fazia contato com aquele povo tão amável.  Fui sim, a Baskinta ver as neves do Monte Sannin, que meu pai tanto contava, e achei numa igreja de pedra o livro que continha, há exatos 100 anos (foi em 2009), a certidão de batismo do meu saudoso pai.
 
Momento de maior tensão

Desde que atravessara o Estreito de Gibraltar, já havia cruzado 9 países africanos: Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Burkina Fasso, Gana, Togo, Benin e estava na Nigéria solicitando o visto no Consulado de Camarões, quando reencontrei um casal de sul-africanos que havia conhecido no Benim e que viajava num Land Rover. Ambos estavam muito assustados pela morte de um suíço que havíamos conhecido no Mali e viajava com sua esposa num enorme 4X4. Contraíra malária da pior espécie, aquela que ataca o cérebro e que, em poucos dias, se não tratada, pode ser letal, como foi. Conversamos demoradamente, fomos almoçar e após a retirada dos vistos combinamos de seguir viagem juntos, bem cedo, no dia seguinte. Voltei para a minha barraca onde estava acampado e não sei se fiquei sugestionado com a trágica história do suíço, mas o fato é que comecei a sentir uma leve dor de cabeça, algo que dificilmente tenho. Sintoma básico de malária. No dia seguinte, ao acordar, me sentia absolutamente fraco e mal podia ficar em pé. Fui a um hospital público e o diagnóstico foi que havia contraído não só malária, mas também tifoide (febre), consequência de ter cozinhado e também bebido água, apesar de fervida, de um poço no Benin.

Momentos marcantes

Neste período de viagem, ocorreu a dissolução do meu primeiro casamento, o falecimento de minha mãe, o final da minha carreira profissional como executivo e a dor da saudade dos familiares e pessoas do meu convívio. Porém, jamais teria conhecido habitantes locais de países tão longínquos, culturas tão diversas, experiências tão enriquecedoras, se houvesse optado por estar no conforto e segurança do meu lar e do meu trabalho. O balanço final é extremamente positivo e a sensação de realização é plena. Se soubesse que o resultado final seria esse, teria partido antes. Mas essa é a magia dos sonhos e das decisões. Optarmos pelo incerto, acreditando que há uma chance de concretizarmos nossos sonhos, nos faz tirar os planos da gaveta e colocá-los em prática. Tantos escritores nos dão seu exemplo de vida, mostrando que o sonho é possível e que as oportunidades devem ser criadas por nós e não dadas à revelia da sorte. Assim como eu fui inspirado por eles décadas atrás, gostaria também que o “Projeto 5 Continentes” fosse exemplo de sonho materializado para tantas pessoas que têm planos de tirar seus sonhos da prateleira e pô-los em prática.

 

Serviço:

Lançamento do livro “Projeto 5 Continentes – Uma Viagem de Descobertas Pelos Confins da Terra” (Editora RV- Richard Veiga)

Quando: dia 5 de novembro, terça-feira, das 18h30 às 21h30, com talk show às 20h

Onde: Livraria da Vila – Rua Fradique Coutinho, 915, Pinheiros.

O livro “Projeto 5 Continentes – Uma Viagem de Descobertas Pelos
Confins da Terra” está disponível nas livrarias ou pelo site
www.raphaelkaran.com.br

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