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Mulher

#Womenmarchs e #WorldHijabDay: em tempo de recrudescimento de políticas antimulheres – muçulmanas

Por Francirosy Campos Barbosa

 

“Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem.”

Rosa Luxemburgo

“Querer ser livre é também querer livres os outros.”

Simone de Beauvoir

 

Em tempo de recrudescimento de políticas anti mulheres só com conhecimento religioso e/ou acadêmico as mulheres-muçulmanas[1]  conseguirão conquistar seu lugar na sociedade de forma ampla e legítima (sociedades islâmicas ou não). É fato que alguns homens muçulmanos acharam que conseguiriam manter as mulheres enclausuradas em seus feudos machistas de alto controle, e por isso,  deixaram gerações de mulheres sem estudo, mas chegou um tempo que essas mulheres conseguiram sair do casulo imposto e hoje enquanto os homens não conseguem sair das “lojinhas” (dos seus feudos de opressão feminina) as mulheres já “passaram o ponto” e estão dando exemplo de religiosidade (conhecimento/fé) e participação social, por isso, como pesquisadora de Islam há quase duas década, penso que a Ummah (comunidade de muçulmanos que deriva da palavra umm –mãe) terá várias mulheres empoderadas em destaque na sociedade islâmica e não islâmica. A sociedade islâmica é pautada pelo conhecimento. Lê -,  esta foi a primeira palavra revelada ao Profeta Muhammad e pressupõe a responsabilidade que homens e mulheres devem ter com conhecimento a ser apreendido e transmitido.

As lutas das mulheres muçulmanas acontecem interna e externamente à comunidade. Internamente ainda precisam reivindicar o que lhe é de direito e está prescrito tanto no Alcorão quanto na Sunnah, tendo em vista que alguns homens interpretam ou usam esses textos ao seu bel prazer, por outro lado, tem-se  a comunidade externa não muçulmana que também não tem facilitado a vida dessas mulheres que usam hijab. A discriminação em relação ao hijab é real tornando-o objeto de reação islamofóbica.

O certo é que não podemos falar pelas mulheres muçulmanas, o lugar de fala é delas, o que vimos na Marcha Mundial das Mulheres foram alguns extratos importantes de falas de muçulmanas e não muçulmanas … “Nenhum ser humano é ilegal” disse Angela Davis em repúdio as declarações feitas pelo presidente eleito Donald Trump. A muçulmana, Linda Sarsour, uma das organizadoras da Marcha das Mulheres, diz em seu discurso que “os muçulmanos sofreram em silêncio durante 15 anos, durante o governo de Bush e Obama”. Mas foi de Ieashe Prime uma das falas mais impactantes dentre as mulheres muçulmanas:

“Existe um ensinamento no Islã que diz que o útero de uma mulher está conectado ao Trono de Deus. Quando você diz a verdade, Deus faz chover a verdade. Quando você diz justiça, Deus faz chover justiça. Quando você diz basta, Deus diz basta. 
Mulheres, nós como muçulmanas estamos com vocês. Nunca deixe a Islamofobia e o medo ficar entre nós…”[2]

Se o direito à liberdade de expressão religiosa e aos direitos humanos eram pauta dessas mulheres, os direitos ao uso da vestimenta islâmica é  pauta do World Hijab Day há quatro anos. World Hijab Day[3]  é um evento anual fundando por Nazma Khan e comemorado todo 1º. de fevereiro em 140 países. A proposta é encorajar mulheres de todas as religiões a usarem o hijab com o objetivo de experienciar a vestimenta usada pelas muçulmanas, em sendo assim, contribuir para compreensão dos significados atribuídos ao lenço islâmico. O movimento entra no seu quarto ano de existência e não deixa de ser observado com olhares desconfiados por algumas feministas (islâmicas ou não) que ressaltam que muitas mulheres são obrigadas a usar o lenço e que isto deveria ser destacado pela campanha. Há queixa de que grupos conservadores estariam  por trás do movimento, estimulando a vestimenta como obrigatória (cabe lembrar que trata-se de determinação alcorânica, portanto considerada uma ordem divina pela mulheres), fazendo do lenço uma bandeira política (Political Islam).

Sim, os dois atos são políticos, mas qualquer ação humana é um ato político. É preciso retomar Edward Said[4] quando diz que precisamos compreender as muitas “atualidades políticas” que o retorno ao Islam corporifica. É fato que mulheres que usam hijab encontram no Brasil grande dificuldade de conseguirem emprego, mesmo tendo especializações e formações acadêmica de alto gabarito, isto tem feito com que mulheres por questões de sobrevivência deixem de usar o lenço, causando-lhe grande constrangimento e para muitas sofrimento psíquico.

Associar o uso do lenço à opressão, à subjulgação da mulher, a um “costume árabe”é desconsiderar a vontade dessas mulheres e a sua religiosidade, assim como, o próprio entendimento da religião. A violência de gênero existe em países islâmicos do mesmo modo que existem em outros países e não é retirando o hijab, o niqab o até mesmo a burca que a violência será estirpada, se fosse assim, não haveria violência contra mulheres em outras sociedades. A roupa islâmica só se torna uma violência à mulher, quando esta é fruto da imposição de homens e/ou mulheres e não da observância da religiosidade feminina.

É fato que o texto alcorânico é mal lido por quem não conhece a religião. Não há no Alcorão nada que comprove a discriminação contra o sexo feminino e até aquelas passagens que podem gerar dúvidas devem ser analisadas a partir de interpretações contextuais que em geral encontramos com especialistas na questão e não em traduções duvidosas. Cabe dizer, que muitas palavras em árabes apresentam diversos significados e a má tradução acaba corrompendo o sentido real.

Seja pela  Women Marchs e/ou World Hijab Day chegou o tempo que as mulheres unidas buscam alternativas para viverem suas religiões, suas formas de ser/estar no mundo sem que hajam barreiras de preconceito ou o descumprimento dos direitos adquiridos há 14 séculos, como assim consideram as muçulmanas.

Infelizmente alguns blogs mal intencionados escreveram que mulheres como Linda Sarsour prejudica a luta feminista porque esta reivindica a aplicação da Sharia, tirando a fala dela de outro contexto para se aplicado e distorcido no comprometimento dela com questões sociais, como a causa da Palestina, por exemplo. Cabe dizer, que a Sharia nada mais é que o “caminho para águas”, a lei divina que estabelece as regras que devem ser cumpridas por todos muçulmanos como: rezar, jejuar, peregrinação, etc (ibadat) e questões sociais, como: casamento, divórcio, herança, etc (mu´amalat). A Sharia já é vivida 80% pelos muçulmanos em países não islâmicos. Infelizmente a mídia dá espaço aos 4% da Sharia que corresponde as questões penais e quase sempre de forma a não esclarecer ao público como esses julgamentos são realizados. Neste sentido, quando Sarsour reivindica a aplicação da Sharia ela se refere ao direito de viver dentro das regras da sua religião regida pelo Alcorão e pela Sunnah do Profeta Muhammad, ela está reivindicando o direito de ser mulher muçulmana em sociedades não islâmicas.

Atacar Sarsour neste momento é atacar todas as mulheres que marcharam no sábado em várias cidades do mundo. É bom lembrar que as mulheres não vão se render a discursos xenófobos, islamofóbicos ou qualquer outros que queiram diminuir a luta e os discursos dessas mulheres.  

#ImarchwithSarsour!!!

 

[1] Aqui digo “muçulmanas”, porque se trata do meu tema de pesquisa privilegiado.

[2] Tradução Maria Christina Moreira.

[3] http://worldhijabday.com/ acesso 19.01.2017

[4] Convering Islam (1981).

 

* Francirosy Campos Barbosa é Antropóloga, pós doutora pela Universidade de Oxford sob supervisão do Prof. Tariq Ramadan, docente do Departamento de Psicologia, FFCLRP/USP, e membro da Rede Não Cala – professoras e pesquisadoras contra violência sexual e de gênero da USP. Email: francirosy@gmail.com, coordenadora do GRACIAS – Grupo de Antropologia em Contextos Islâmicos e Árabes; organizadora do livro: Olhares femininos sobre o Islã: imagens, etnografias e metodologias, Hucitec, 2010.

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